Confirmada a exposição na Oca do Parque Ibirapuera São Paulo
Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento São Paulo, confirma o evento para o segundo semestre de 2011.
Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, Oca, Parque do Ibirapuera Foto Nelson Kon |
O Prefeito Gilberto Kassab, por meio do Secretario Municipal de Cultura Carlos Augusto Calil e seu adjunto José Roberto Sadek, confirmou a cessão de uso do Pavilhão Lucas Nogueira Garcez – a Oca, para a realização da 9ª BIA.
O evento, que ocorrerá no segundo semestre de 2011, com curadoria do arquiteto Valter Caldana, terá como tema Arquitetura para todos: construindo cidadania.
A 9ª BIA, uma nova fase
Arq. Valter Caldana, Curador
Arquiteto Valter Caldana, curador da 9ª BIA Foto divulgação |
Agora sob o tema Arquitetura para todos: construindo cidadania, o que se pretende é a realização de uma Bienal com ênfase em seu aspecto didático, diretamente voltada para o grande público não especializado e formador de opinião.
Pretende-se uma Bienal aberta, ampla, dinâmica, caracterizada pelo diálogo, pelo debate de idéias, propostas e soluções, ampliando seu caráter, presente desde a primeira edição, de antecipar temas e auxiliar na formação de opiniões.
Mais do que uma exposição de conhecimento, a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, como se viu até aqui, é também geradora de conhecimento. E esta é a característica a ser valorizada em 2011.
Nesta edição será prioritário mostrar ao cidadão que ele vive, convive, cria, procria, estuda, trabalha, produz, mora, passeia, torce, vibra, se emociona num ambiente onde arquitetura e urbanismo é presença constante. Não como palco inanimado da vida em sociedade, mas como um dos agentes definidores de sua qualidade.
Do local de trabalho ao espaço da moradia, da avenida congestionada à praça de lazer, da escola ao ponto de encontro com a namorada, do hospital à estação do transporte de alta capacidade, o que teremos é a explicitação da indissociabilidade existente entre arquitetura e urbanismo e o cotidiano da sociedade, através de uma série de eventos que deverão tomar a própria cidade como plataforma expositiva dinâmica e educativa.
É prioridade no projeto da 9ª BIA que tenhamos um processo rico, simultaneamente amplo e profundo, de caráter eminentemente didático, que consiga romper os limites da corporação e ser formador de opinião, gerador de conhecimento e que ganhe as cidades.
O cidadão, o protagonista
Pretende-se uma 9ª BIA que tenha como público preferencial a sociedade como um todo e não apenas a corporação.
Será, portanto, uma Bienal de Arquitetura onde o público, o cidadão, será o protagonista, se reconhecendo em cada projeto exposto, em cada publicação, em cada visita. E conhecendo as possibilidades que a Arquitetura e Urbanismo oferecem de organização de seus espaços de viver, de construção de seus espaços de exercício de cidadania.
Uma Bienal que se aproxime e dialogue com os agentes envolvidos no processo de construção da arquitetura e urbanismo e de sua qualidade, dos movimentos sociais aos agentes de mercado, do poder público à iniciativa privada, de quem devemos nos aproximar e com quem devemos dialogar sempre.
Uma aproximação que se dá, sobretudo, no sentido de mostrar a força e a importância da Arquitetura e Urbanismo na construção de uma sociedade mais justa e solidária, que possa viver em uma cidade mais bela, eficiente e sustentável.
A 9ª BIA, um evento, um processo
Uma das características mais importantes do projeto em andamento diz respeito ao fato de que a próxima BIA deverá se caracterizar como um processo dinâmico, mais do que como um evento pontual.
Acreditamos que, desta forma, o objetivo de organizar uma Bienal temática, contundente, abrangente e de caráter efetivamente internacional serão mais facilmente atingidos.
Assim sendo, propusemos que ao longo dos próximos meses ocorram pelo menos um evento relacionado ao tema central da 9ª BIA em cada departamento do IAB e em cada representação internacional, como forma de reforçar sua capilaridade e sua pluralidade.
Estes eventos, que poderão ser de várias naturezas – exposições, ciclos de palestras ou qualquer outro projetado pelo parceiro promotor – terão o duplo papel de fortalecer a Bienal e ampliar a discussão de seu tema, e seus resultados comporão a exposição geral em novembro de 2011.
Fonte: vitruvius.com.br
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