Arquitetos de todo o país deixarão de compor o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea). A categoria está formando o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), uma autarquia que passará a operar a partir do dia 3 de novembro. A divisão das profissões em órgãos distintos tem caráter organizacional e não acarretará em mudanças burocráticas na área da construção civil.
A criação de um conselho próprio era uma reivindicação de arquitetos e urbanistas há, pelo menos, meio século. No ano passado, uma lei federal determinou a criação do CAU, que será organizado por meio de conselheiros federais e estaduais. Os associados pagarão uma anuidade de R$ 350. Arquitetos já registrados no Crea serão automaticamente transferidos ao novo Conselho assim que ele entrar em funcionamento.
De acordo com o arquiteto Rogério Carvalho, membro do diretório mineiro do CAU, a criação do novo conselho tem o intuito de melhorar a fiscalização da atividade urbanística e arquiteta. “Já era feita uma fiscalização com o Crea, mas a entidade abrange várias outras áreas. A sociedade hoje necessita que haja uma segmentação por setor”, afirmou. Segundo ele, existem cerca de mil arquitetos, urbanistas e engenheiros arquitetos no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
De acordo com o inspetor-chefe do Crea em Uberlândia, Omar Leles, a segmentação dos conselhos vai melhorar a atuação de sua entidade. “O Crea vai ficar até mais atuante, vai simplificar para todos os lados. Serão menos coisas que nós precisaremos acompanhar”, afirmou.
A primeira eleição para escolha de conselheiros da CAU foi feita ontem via internet.
Fonte: www.correiodeuberlandia.com.br
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