quinta-feira, 5 de maio de 2011

Diário de carreira: Um pouco de psicologia na arquitetura

O almoço de sexta-feira foi com dois jovens empresários que queriam fechar um projeto de arquitetura para um bar/restaurante em Laranjeiras. Querem dar continuidade a um negócio já bem antigo, modernizando e dando um ar jovial ao estabelecimento.


Escutei suas ideias e opiniões, anotei tudo, observei bastante o lugar. Depois, comecei a concatenar minhas próprias ideias para fazer a primeira apresentação. É preciso ser um pouco psicólogo, levando em consideração cada detalhe que o cliente citou.

No início, sempre rolam algumas saias justas. É preciso mostrar ao cliente que nem tudo que ele planeja fazer, é possível — especialmente porque o prédio é antigo. Ou é possível, mas não é bonito.

Os banheiros são péssimos e de cara sugeri revestir com um papel de parede diferenciado. Mostrei, por meio de fotos no notebook, como ficaria bonito e chamativo. Eles adoraram a ideia. Ótimo, a coisa começou a andar.

Depois sugeri que fizéssemos um passeio por lugares interessantes, onde eu poderia mostrar algumas tendências e perceber a reação da dupla frente às novidades. Negócio fechado. Começo em breve esse novo trabalho.

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